terça-feira, 30 de agosto de 2016

Guardemos a boca!


Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras você será absolvido, e por suas palavras será condenado.

                                 Mateus 12.36,37

Perante Deus somos responsabilizados por todas as palavras que proferimos, haverá um tempo em que prestaremos contas e responderemos pelos nossos ditos.
E quão profundos podem ser os seus efeitos:
"Do fruto da boca enche-se o estômago do homem; o produto dos lábios o satisfaz. A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto" (Provérbios 18.20,21).
Ao citar aqui "vida e morte", as Escrituras no dizem da profundidade do efeito e do impacto que podemos causar aos outros. Se bem pensarmos, através de palavras difamatórias, podemos denegrir, destruir reputações, carreiras, sonhos, lares, famílias, vidas... todo bem que um ser tenha conseguido ao longo da existência galgar, conquistar; podemos em instantes, com simples palavras soltas, num momento de ímpeto, impensadamente, sem medir as consequências ou dimensão do impacto, por tudo a perder.
Mas, usando a sensatez, o equilíbrio, a centralidade na Palavra de Deus, motivados e inspirados pelo Espírito Santo, como instrumentos de Deus; podemos inalar nova vida as pessoas que nos rodeiam ao falar palavras de esperança, motivação e encorajamento.
A mais importante e mesmo imprescindível responsabilidade da nossa boca é responder ao chamado da salvação, porque embora a salvação seja extensiva a todos, os que confessam com a boca que Jesus é SENHOR e com o coração creem que Deus O ressuscitou dos mortos, dela se apropriam.
"Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação" (Romanos 10.9,10).
A expressão "se disser" ocorre em diversas passagens bíblicas, certamente para nos instruir de que aquilo que dizemos controla o nosso destino física, espiritual e eternamente. Sim, logo pela manhã, ao acordarmos podemos proferir palavras benditas: "Este é o dia que fez o SENHOR; regozijemo-nos e alegremo-nos nele" (Salmos 118.24); ou podemos simplesmente expelir grotescas frases maldizentes: "caramba, mais um dia de trabalho – que droga de vida maldita de pobre, miserável...!" E isso sem dúvida alguma, norteará o restante do nosso dia.
Há ainda na Escritura, diversas citações de vertentes negativas para o uso da língua:
Falar excessivamente: "Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato" (Provérbios 10.19).
Falsos elogios: "Quem adula seu próximo está armando uma rede para os pés dele. O pecado do homem mau o apanha na sua própria armadilha, mas o justo pode cantar e alegrar-se" (Provérbios 29.5,6).
Palavras frívolas: "No dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras você será absolvido, e por suas palavras será condenado" (Mateus 12.36,37).
Mentira: ..."E todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte" (Apocalipse 21.8).
Devemos, então, ser cautelosos, zelosos e criteriosos com nossas palavras, pois:
"Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo" (Provérbios 25.11).
"Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem sucedidos quando há muitos conselheiros. Dar resposta apropriada é motivo de alegria; e como é bom um conselho na hora certa"! (Provérbios 15.22,23).

"O Senhor detesta os pensamentos dos maus, mas se agrada de palavras sem maldade. O justo pensa bem antes de responder, mas a boca dos ímpios jorra o mal" (Provérbios 15.26,28).

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