A obediência é melhor do
que o sacrifício, e a submissão é melhor do que a gordura de carneiros.
1 Samuel 15.22
As vãs religiões e falsas
doutrinas induzem buscar a paz do coração por meios obscuros, totalmente
errados, e distantes das orientações da Palavra de Deus.
Um relacionamento genuíno,
puro e verdadeiro com Deus requer sincera obediência e não simbólico sacrifício.
"Fazer o que é justo
e certo é mais aceitável ao Senhor do que oferecer sacrifícios" (Provérbios
21.3).
Certamente, desde os primórdios
dos tempos, nos esmeramos para oferecer a Deus, o nosso melhor, agradá-Lo a
todo custo por meio de sacrifícios e oferendas, moedas e cédulas, suntuosos altares, catedrais
e vitrais, cruzes de ouro, vestes ornamentais, penitencias, ofertas,
contribuições e promessas, monumentos, postes e torres...
Mas por que não um
contrito arrependimento sincero?
Será que a intenção por
trás das ofertas generosas, as suntuosas e ornamentadas catedrais, os vitrais
dispendiosos; não reside a inconfessa culpa, o orgulho e a vaidade camuflada e
disfarçada do ego inflado e incontido?
Que propósito há, ou a que
se aplica o dinheiro ofertado, que pretende tão somente atenuar a pesada consciência
de muitos de nós?
Nossos corações são duros
feito diamantes, nossos lábios desembocam em palavras torpes, não sabemos orar
como convém, não temos compaixão dos que nos rodeiam, nossos olhos são altivos, ávidos e
insaciáveis por novidades que em nada agradam a Deus, mas insistimos em ir a
igreja, como se esta atitude atenuasse e redimisse nossas culpas...
Ora, sejamos sensatos!
Será que simplesmente um coração arrependido, disposto a ser moldado, uma
lágrima sincera diante do Pai, não moveria o coração Dele e não despertaria o
Seu meigo olhar para nós? De forma a dar-nos uma mensagem tocante e audaciosa,
que ateasse fogo e labareda viva onde há apenas frias cinzas e cheiro de morte?
De maneira a inflamar nossos corações de amor e compaixão com o fôlego e o zelo
de Deus pelas almas que se perdem aos montes, sem que façamos absolutamente
nada?
A grande verdade é que
buscamos tanto a prosperidade, valorizamos tanto o conforto e a comodidade, que
nos distanciamos do grande Provedor de tudo. E muitas vezes esquecemos que a
cruz não é para ser vendida, e o sangue de Cristo não pode ser comprado. O
SENHOR de todos não é mercador, não há uma etiqueta de preço colada à Sua
misericórdia, ela é para todos, Jesus Cristo já pagou integralmente o justo
preço por todos nós.
"Pois desejo
misericórdia, não sacrifícios, e conhecimento de Deus em vez de
holocaustos" (Oséias 6.6).
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