Nem mesmo o Filho do homem veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.
Marcos 10.45
Certamente Jesus possuía notáveis
habilidades, e sem muito esforço podemos destacar a de não errar o alvo; não Se
permitia ser influenciado pelas circunstancias.
"Quem dentre vós me convence de
pecado"? (João 8.46).
Sua vida nunca saiu da direção, em tudo
mantinha o devido curso, quando parava para pensar em relação ao futuro,
repassava Suas metas, visualizava Seus alvos.
É claro que não faltavam ofertas com
variadas opções para afastá-Lo do caminho. Poderia ter optado pela carreira
política, poderia ter escolhido ser um líder radical e revolucionário, ocasiões
não faltara, Mateus narra com muita propriedade:
"Uma grande multidão estendeu seus
mantos pelo caminho, outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo
caminho. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: Hosana ao
Filho de Davi! Bendito é o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas"!
(Mateus 21.8,9).
Mas Jesus mesmo, na humildade que Lhe é
peculiar, diz:
"Digam à cidade de Sião: ‘Eis que o
seu rei vem a você, humilde e montado num jumento, num jumentinho, cria de
jumenta’" (Mateus 21.5).
Ele poderia muito bem ter sido um
expressivo, proeminente e grandioso Mestre, um famoso educador de mentes. Mas
Ele optou e escolheu ser um Salvador humilde, ganhador de almas.
Quem se aproximasse Dele, por pouco tempo
que fosse, ouviria uma das Suas convicções:
"O Filho do homem veio buscar e salvar
o que estava perdido"
(Lucas 19.10).
"Todo o que o Pai me der virá a mim, e
quem vier a mim eu jamais rejeitarei. Pois desci do céu, não para fazer a minha
vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade
daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os
ressuscite no último dia" (João 6.37-39).
A mente e o coração do SENHOR estavam
centrados em uma missão suprema. Quando Ele abriu mão do confortável anonimato da
carpintaria em Nazaré, já tinha o olhar fixo no objetivo maior, do qual não
fugiria jamais: a cruz do Calvário.
Ele procurou de todas as maneiras, cada dia
de vida que aqui viveu manter-Se focado, cumprir cabalmente sua divina tarefa,
deixando Seu legado, exemplo para seguirmos. Mas será que estamos focados, em
todo o tempo mirando o alvo, buscando rever nossas metas e valores, ticando as
etapas concluídas, ou estamos simplesmente rolando o tempo, deixando as
circunstancias nos absorver dia-após-dia?
"Convém que eu faça as obras daquele
que me enviou, enquanto é dia; a noite se aproxima, quando ninguém pode
trabalhar" (João 9.4).
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