terça-feira, 21 de junho de 2016

Missão Suprema


Nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.

                                    Marcos 10.45

Certamente Jesus possuía notáveis habilidades, e sem muito esforço podemos destacar a de não errar o alvo; não Se permitia ser influenciado pelas circunstancias.
"Quem dentre vós me convence de pecado"? (João 8.46).
Sua vida nunca saiu da direção, em tudo mantinha o devido curso, quando parava para pensar em relação ao futuro, repassava Suas metas, visualizava Seus alvos.
É claro que não faltavam ofertas com variadas opções para afastá-Lo do caminho. Poderia ter optado pela carreira política, poderia ter escolhido ser um líder radical e revolucionário, ocasiões não faltara, Mateus narra com muita propriedade:
"Uma grande multidão estendeu seus mantos pelo caminho, outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito é o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas"! (Mateus 21.8,9).
Mas Jesus mesmo, na humildade que Lhe é peculiar, diz:
"Digam à cidade de Sião: ‘Eis que o seu rei vem a você, humilde e montado num jumento, num jumentinho, cria de jumenta’" (Mateus 21.5).
Ele poderia muito bem ter sido um expressivo, proeminente e grandioso Mestre, um famoso educador de mentes. Mas Ele optou e escolheu ser um Salvador humilde, ganhador de almas.
Quem se aproximasse Dele, por pouco tempo que fosse, ouviria uma das Suas convicções:
"O Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido"
(Lucas 19.10).
"Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei. Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia" (João 6.37-39).
A mente e o coração do SENHOR estavam centrados em uma missão suprema. Quando Ele abriu mão do confortável anonimato da carpintaria em Nazaré, já tinha o olhar fixo no objetivo maior, do qual não fugiria jamais: a cruz do Calvário.
Ele procurou de todas as maneiras, cada dia de vida que aqui viveu manter-Se focado, cumprir cabalmente sua divina tarefa, deixando Seu legado, exemplo para seguirmos. Mas será que estamos focados, em todo o tempo mirando o alvo, buscando rever nossas metas e valores, ticando as etapas concluídas, ou estamos simplesmente rolando o tempo, deixando as circunstancias nos absorver dia-após-dia?

"Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar" (João 9.4).

Nenhum comentário:

Postar um comentário