sexta-feira, 6 de maio de 2016

A simplicidade do Amor Divino


Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.

                              Mateus 18.4

Desde os nossos primeiros e inseguros passos, somos orientados: homens não choram, mantenham firmes sobre seus próprios pés, sejam fortes e agressivos, prevaleçam no grito, os fortes sempre vencem aos fracos, façam valer seus direitos de qualquer maneira, não vacilem, sejam confiantes não deem moleza...
Nosso orgulho leva-nos a negligenciar os mandamentos do SENHOR, pensamos sempre: “A minha própria maneira, ainda é a melhor”! Pouco a pouco nos tornamos presunçosos e confiantes em nossas habilidades para lidar com as tarefas no cotidiano. Só voltamos para Deus quando as coisas se tornam difíceis e percebemos que sem Ele nada podemos. Não percebemos que é idolatria o nosso orgulho, e que o ego torna-se o nosso ídolo.
Na dura competitividade dos nossos dias, somos engolidos pela corrida desenfreada da modernidade, onde a humildade torna-se um defeito e não virtude. Brandura e gentileza tornaram-se qualidades obsoletas, evitadas pelos que desejam ser bem-sucedidos e aos que aspiram ao topo do pódio.
Somos o povo que tem pressa, que corre muito desde cedo para chegar primeiro, passar na frente... Somos arbitrários, permissivos, disponíveis no mercado de valores mundano... Desde o berço aprendemos a empurrar, puxar, chutar, subtrair, lutar, gritar para ir adiante, para deixar nossa marca no mundo, para não sermos esquecidos, apagados da memória eterna... Queremos a todo custo plantar nossos pés na calçada da fama, contendemos ferozmente por nossos direitos, cremos na filosofia de que ser grande é ser o primeiro, ser valente, atrevido, impor-se, bater recordes, prevalecer sobre os outros é o melhor que se pode conquistar, temos que puxar a brasa para nossa sardinha, precisamos vender nosso peixe, não importa por que meio, se violamos os direitos dos outros, paciência... Direito não reclamado é direito inexistente!!!!
Diante de tudo isso soa antagônico e chocante para nós quando ouvimos do SENHOR:
"Quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo"; (Mateus 20.26,27).
O caráter despojado do amor de Deus simplesmente não permite vangloria nem pomposidade, nele não cabe a suntuosidade, não há lugar para o inchaço do ego vaidoso, arrogante e presunçoso...

"O amor é paciente, é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece"; (1 Coríntios 13.4-8).

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