sábado, 19 de março de 2016

Persistência no orar


Orar sempre e nunca desanimar.

                    Lucas 18.1

Um expressivo e respeitado homem, narra a seus amigos sobre as experiências de sua mocidade, conta ele que certa ocasião para escapar de inimigos, fora forçado a refugiar-se nas ruínas de um edifício, onde permaneceu sentado por longas horas. Desejando entreter a mente desviando-se da triste situação em que se encontrava, começou observar uma formiga que resoluta lutava por escalar uma parede, carregando um grão de trigo visivelmente maior do que ela própria, atento aos seus movimentos contara todas as suas frustradas tentativas para alcançar o objetivo... o grãozinho caiu consecutivamente setenta e nove vezes, mas o inseto perseverou, e após completar setenta e nove derrotadas tentativas alcançou o topo. Aquela cena singular era exatamente o que ele necessitava para adquirir equilíbrio e coragem para o momento, conta ele que nunca mais se esqueceu da lição.
"Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio! Ela não tem nem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento" (Provérbios 6.6-8).
Não podemos permitir que as orações não respondidas anteriormente, venham trazer o desânimo ou a desistência, enfraquecendo nossas convicções. Para a oração da fé, a ausência de resposta é apenas a evidência de que estamos mais próximos dela, é a certeza de que a solução já está às portas e em breve chegará, cada dia estamos caminhando para ela. A oração que não persevera, não insiste no pedido, não se renova, se fortalecendo cada dia mais, não é a oração que prevalece. A exemplo da formiga acima descrita, não podemos desistir, mesmo quando nossa petição está muito além da pequenez de nossa fé, ou do que ela pode sustentar, perseveremos.
"Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão" (Hebreus 10.35).
O grande músico Rubenstein disse certa vez: “Se passo um dia sem praticar, eu noto a diferença; se passo dois dias, meus amigos notam a diferença; se passo três dias, o público nota a diferença”.
Concluímos com muita lógica, que a perfeição vem da pratica, pois em qualquer seguimento da arte, por exemplo, se não houver dedicação, sabemos qual será o resultado final. Se aplicássemos em nosso ministério, nosso viver diário com Deus o mesmo senso comum que usamos no mundo, caminharíamos para a perfeição.
Como disse Davi Livingstone sobre seu modo de vida: “Eu resolvi nunca parar sem ter chegado ao fim e cumprido o meu propósito”.  Confiante em Deus, com firmeza de propósito, garra e persistência, ele venceu.
O Apóstolo Paulo também nos deixou grande exemplo para nos espelharmos:

"Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia"; (2 Timóteo 4.7,8).

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