Abençoarei os que o abençoarem, e
amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra
serão abençoados.
Gênesis 12.3
O versículo acima esclarece a política divina
diante do antissemitismo, Deus promete abençoar os que abençoarem os judeus e a
Israel, e amaldiçoar os que são antissemitas.
Na história de Jacó e Labão vemos claramente
Deus abençoar um gentil através de um judeu. O próprio vivaldino Labão, sogro
trapaceiro de Jacó, seu empregador gentil, reconheceu que a presença do genro
judeu Jacó, o havia proporcionado bênçãos e grande prosperidade:
"Se tenho achado graça aos teus olhos,
fica comigo; pois tenho percebido que o Senhor me abençoou por amor de ti"
(Gênesis 30.27).
Labão foi um dos primeiros a reconhecer as bênçãos
do SENHOR através do povo judeu, ele havia engendrado e maquinado de todas as
formas para prejudicar e trapacear o genro, mas todas as suas manobras
fracassaram e Deus reverteu em abundantes bênçãos para Jacó, que até ele
próprio se beneficiou.
Podemos observar também esse princípio, na trajetória
de José, vendido ao Egito pelos irmãos ciumentos, mas que tornou-se o primeiro
ministro daquela expressiva nação. E quando a fome assolou e abateu sobre o
mundo, o Egito, sob a liderança de José, tornou o celeiro mundial, alvo de inveja,
destaque e vitrine para o mundo. Sim, porque o mundo gentio foi poupado da fome
por causa do escravo judeu que se tornou primeiro ministro, usado por Deus.
Jesus também ratificou esse princípio de que
Deus abençoa os gentios através do povo judeu quando afirma:
"A salvação vem dos judeus" (João
4.22).
Não há como remover do cristianismo a
contribuição judia.
Durante a revolução americana, George
Washington e o exército continental estavam famintos e congelados pela neve do
Vale Forge. Hyam Solomon, um banqueiro judeu da Filadélfia, conseguiu que os
judeus dos EUA e Europa fizessem uma generosa contribuição de milhões de dólares
a George Washington. Oferta essa que mudou o rumo da guerra, e o general
Washington derrotou os britânicos.
Washington ficou tão grato pela contribuição
e desprendimento dos judeus para o nascimento e fortalecimento dos EUA, que instruiu
aos designers que projetavam a nota de um dólar, para que gravassem um tributo
ao povo judeu, sobre a cabeça da águia americana: a Estrela de Davi, cercada
pelo brilho da glória Shekinah, a glória de Deus.
O capítulo sete de Lucas, mais uma vez
comprova as bênçãos advindas aos gentios que abençoam os judeus, desta vez para
um soldado gentio, um centurião que tem um servo enfermo e ouvindo sobre Jesus
Cristo, o Rabi que curava, busca pela cura do servo e os anciãos afirmam:
"Este homem merece que lhe faças isso,
porque ama a nossa nação e construiu a nossa sinagoga" (Lucas 7.4,5).
O centurião abençoara a Nação de Israel e seu
povo com atos de bondade; Jesus abençoou seu servo, que foi curado.
Em Atos dos Apóstolos, capítulo dez, vemos
também que Cornélio, um centurião romano, que vivia em Cesaréia, dera diversas
ofertas ao povo judeu e dele diziam: "Ele é um homem justo e temente a
Deus, respeitado por todo o povo judeu" (Atos 10.22).
Cornélio também se beneficiou do principio: “abençoarei
os que te abençoarem”, observemos:
Deus deu ao apóstolo Pedro a visão de um
lençol descendo do céu, com toda sorte de animais, repteis e aves. Visão essa
que foi a responsável pela ruptura da barreira que impedia os judeus de
compartilharem com os gentios as bênçãos espirituais, apenas por questões
culturais.
Pedro foi então enviado à casa de Cornélio,
um gentio, pregou o Evangelho, e aqueles que estavam naquela casa foram salvos
e cheios do Espírito Santo.
"Enquanto Pedro ainda estava falando
estas palavras, o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a mensagem. Os
judeus convertidos que vieram com Pedro ficaram admirados de que o dom do
Espírito Santo fosse derramado até sobre os gentios, pois os ouviam falando em
línguas e exaltando a Deus" (Atos 10.44-46).
"Orem pela paz de Jerusalém: Vivam em
segurança aqueles que te amam! Haja paz dentro dos teus muros e segurança nas
tuas cidadelas"! (Salmos 122.6,7).
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