Os discípulos foram acordá-lo, clamando:
"Senhor, salva-nos! Vamos morrer!" Ele perguntou: "Por que vocês
estão com tanto medo, homens de pequena fé?"
Mateus
8.25,26
Um pouco mais adiante, temos outra
manifestação do poder de Deus, diante dos discípulos:
Imediatamente Jesus estendeu a mão e o
segurou. E disse: "Homem de pequena fé, porque você duvidou?" Quando
entraram no barco, o vento cessou. Então os que estavam no barco o adoraram,
dizendo: "Verdadeiramente tu és o Filho de Deus" (Mateus 14.31-33).
Nessa circunstância, acalmada a tempestade,
ocorre algo inédito: “os discípulos o adoraram” em conjunto, nunca antes haviam
assim procedido. Não os veremos adorando a Jesus na cura do leproso; nem quando
perdoou os que foram pegos em flagrante adultério, evitando a pública chacina; nem
na cura do paralítico ou na cura do cego, nem no milagre da multiplicação dos
pães...
Eles deixavam suas famílias e se dispunham
a segui-Lo, dispostos caso necessário fosse, a formarem um exército sob o Seu
comando, enfrentavam mau tempo, longas caminhadas com poucos recursos, se
dispunham a expulsarem demônios, evangelizarem pessoas. Porém, eles somente O
adoraram após aquela terrível experiência no mar; por que será? Simples,
elementar e bem próprio de nossa humanidade: É que naquela oportunidade, eram
eles que estavam sendo salvos.
Nossos problemas falam tão alto que nos
esquecemos do mais importante, tudo o mais se torna secundário, só vemos o
nosso próprio umbigo.
"Marta! Marta! Você está preocupada e
inquieta com muitas coisas;
todavia apenas uma é necessária. Maria
escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada" (Lucas 10.41,42).
Sim, como Pedro, olhamos as ondas ao nosso
redor, ao invés de olharmos para Cristo que é a solução, e simplesmente
afundamos em nossas preocupações.
A próxima vez que grandes ondas se
levantarem contra nós, seja qual for o tamanho ou a sequência delas, de que
ordem forem; não vamos nos deter olhando para elas, vamos elevar nossos olhos diretamente
para os olhos do nosso SENHOR e Deus, que é infinitamente maior do que qualquer
adversidade ou problema que possa surgir. Vamos adorá-Lo não somente pelos benefícios
que Ele nos proporciona, por aquilo que Dele recebemos ou podemos usufruir, mas
pelo que Ele é e representa para nós, rendemos honras, glórias, louvores e
adoração, pelo grande amor que nutrimos por Ele.
"Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus;
seja a tua glória sobre toda a terra" (Salmos 57.5).
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