Eu darei a ele e a seus descendentes a terra
em que pisou, pois seguiu o Senhor de todo o coração.
Deuteronômio 1.36
Quando nos deparamos com árduas tarefas,
deveres penosos, sacrificantes obrigações, que se possível fosse evitaríamos a
cumpri-las, tamanha a dificuldade, luta e esforço que exigem de nós; estejamos
certos de que encerram uma bênção na mesma proporção do esforço que nos custa a
realização de tal obra.
Então, não importa o preço, custe o que
custar, devemos cumpri-la, ou perderemos o galardão nela contido.
Todo o trecho intransponível, difícil demais
em nossa vereda, dos quais de tão medonhos que são, chegamos até vislumbrar as
pegadas de sangue deixadas pelo Mestre e pelo qual Ele nos ordena que O
sigamos, seguramente nos conduz à benção; vitória esta que não obteremos se
permitirmos que o medo e a insegurança se apoderem e prevaleçam sobre nós, e
nos impeça de atravessar a estrada espinhosa, íngreme e pedregosa, cheia de
obstáculos e empecilhos.
"Se te fatigas correndo com homens que
vão a pé, como poderás competir com os cavalos? Se tão somente numa terra de
paz estás confiado, como farás nos matagais junto ao Jordão"? (Jeremias
12.5).
Todo ponto de combate que nos exige
desembainhar nossa espada e enfrentar cara a cara o inimigo, encerra ali uma
perspectiva de vitória, que nos elevará a um novo patamar espiritual, que
resultará em ricas bênçãos e farta colheita para nós. Toda milha que tivermos
que ir além de nossas forças e todo fardo pesado demais, danoso e oneroso, difícil
de ser removido que formos chamados para erguer e rebocar, certamente há ali um
estranho e secreto galardão encerrado à nossa espera.
"No mundo tereis aflições; mas tende
bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16.33).
"Muitas são as aflições do justo, mas o
SENHOR o livra de todas" (Salmos 34.19).
"Em meu desespero clamei ao Senhor, e
ele me respondeu. Do ventre da morte gritei por socorro, e ouviste o meu
clamor" (Jonas 2.2).
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