segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O Perdão


Perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todos os que nos devem.

                                        Lucas 11.4

O SENHOR Jesus nos orienta de que na proporção em que perdoamos, seremos também perdoados.
É bem verdade que a irresistível atração que o amor de Deus exerce sobre nós, ao inundar nosso coração, deixa também em nós, amor por nossos irmãos. Desta forma, podemos exercitar o perdão não apenas superficialmente, ou somente quando nosso ofensor se retrata, se arrepende ou se desculpa conosco.
Não, não, o perdão é mais abrangente, tem sentido mais profundo do que geralmente cremos; o perdão de Deus para nós não se restringe apenas a um ato judicial, pelo qual nos “safamos” da condenação, além do perdão pelo pecado cometido, temos a recuperação e regeneração dos danos do pecado. Nosso coração sofre uma transformação pelo amor redentor nele derramado.
"O Senhor é compassivo e misericordioso, mui paciente e cheio de amor. Não acusa sem cessar nem fica ressentido para sempre; não nos trata conforme os nossos pecados nem nos retribui conforme as nossas iniquidades... E como o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas transgressões" (Salmos 103.8-10,12).
Deus Criador, na pessoa do Filho Jesus Cristo, ofereceu-Se por nossos pecados, carregou sobre Si o peso de nossa culpa, para manifestar-nos o seu grande amor e atrair-nos para Si. E nos exorta:
"Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo" (Efésios 4.32).
O perdão, a reconciliação com Deus, não é uma recompensa por nossos méritos, não, não; é uma dádiva que tem por base a entrega e justiça do SENHOR Jesus por nós. Não podemos tentar minimizar nossa culpa, justificando o pecado; pois se fosse imputado em nos o peso de nossa culpa, seríamos esmagados, aniquilados... precisamos estar cientes de que a avaliação celeste do pecado é extremamente severa e pesada. Somente a Cruz do Calvário pode aquilatar a terrível gravidade do pecado.
Mas o Santo, Puro, Inocente, mesmo sem merecer, tomou de nos todas as culpas, pecados, iniquidades, maldades e levou sobre si, nos inocentando, tomou nosso lugar.
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1.9).
Juntemo-nos ao profeta Miqueias que diz:
"Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor.

De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar" (Miquéias 7.18,19).

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