terça-feira, 1 de setembro de 2015

Onde passaremos a eternidade


"Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir,....Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor".

                                Josué 24.15

Há áreas que nos diz respeito, das quais não temos opção de escolha. Não escolhemos nossa família, nosso sexo, nossa etnia, cor dos olhos, cabelo ou pele, época ou país de nossa origem, nossa cultura...
A maioria das vezes, nos irritamos com o fato de não podermos escolher, julgamos injusto sermos pobres, medíocres, não termos bela voz, ou cabelos e olhos de tal cor, não sermos bons o suficiente em tal esporte, não desempenharmos bem tal função, não termos tal aptidão, tal destreza, tal facilidade, tal habilidade...
Mas se analisarmos, veremos que todas as nossas queixas foram silenciadas quando Adão e seus descendentes receberam o livre-arbítrio, liberdade para fazer qualquer escolha eterna que assim desejassem. Qualquer descompensação, injustiça ou abuso no poder de escolha que julgamos ter sofrido, são equilibrados pela honra de poder escolher nosso destino eterno.
Se bem observarmos estamos no lucro, pois o oposto seria bem mais desfavorável para nós: se pudéssemos determinar sobre todas as coisas que diz respeito a nós nesta vida, do mesmo modo como pedimos nosso prato no restaurante, habilidades, saúde, QI elevadíssimo, aparência ideal, altura, tamanho do nariz, cor de olhos e cabelos, pele, estrutura do DNA, família, país, cultura, etnia, e Deus escolhesse onde passaríamos a eternidade... Será que todos nós teríamos a mesma chance de salvação? É evidente que não, com bem menos que isso, há muitos de nós que nos julgamos “semideus”, quando Deus nos permite ter algumas habilidades a mais diante das limitações dos que nos rodeiam, nos perdemos muito facilmente, somos fascinados e seduzidos pelas vitrines, falsas luzes e poderes desse mundo.
A sabedoria divina não nos permitiu oportunidade de escolher ou votar sobre nosso histórico hereditário, mas recebemos o privilégio, liberdade de escolha a respeito da nossa vida eterna, que compensa quaisquer erros, ou contrariedades que julgamos ter sofrido.
O ladrão que se arrependeu por exemplo, sabemos que ele cometeu deslizes terríveis em sua vida, talvez amigos errados, falta de oportunidade, motivação incorreta, escolhas e comportamento errados. Perguntamos, ele agora passa a eternidade colhendo o fruto de sua má escolha? Não, exatamente o contrário, ele aproveita o fruto de uma boa e feliz escolha que fez. No final, todas suas más escolhas foram redimidas, redefinidas pela única boa decisão tomada ao longo de sua existência.
As vezes, muitos de nós, também agimos assim, escolhemos amigos e companheiros errados, carreira, cônjuge errados, caminhos tortuosos... Amargurados e ressentidos, olhando para trás, nos questionamos: “Se ao menos pudéssemos consertar essas más escolhas”...
A boa nova é que nós podemos. Podemos sim fazer uma ótima e definitiva escolha para nossa eternidade, que compensará todas as péssimas escolhas realizadas aqui nesta terra.
"Coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para que vocês amem o Senhor, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele" (Deuteronômio 30.19,20).
"Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigam-no"; (1 Reis 18.21).

"Serviremos ao Senhor nosso Deus e lhe obedeceremos" (Josué 24.24). 

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