"Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham
hoje a quem irão servir,....Mas, eu e a minha família serviremos ao
Senhor".
Josué 24.15
Há áreas que nos diz respeito, das quais não temos opção de
escolha. Não escolhemos nossa família, nosso sexo, nossa etnia, cor dos olhos,
cabelo ou pele, época ou país de nossa origem, nossa cultura...
A maioria das vezes, nos irritamos com o fato de não podermos
escolher, julgamos injusto sermos pobres, medíocres, não termos bela voz, ou
cabelos e olhos de tal cor, não sermos bons o suficiente em tal esporte, não
desempenharmos bem tal função, não termos tal aptidão, tal destreza, tal facilidade,
tal habilidade...
Mas se analisarmos, veremos que todas as nossas queixas foram
silenciadas quando Adão e seus descendentes receberam o livre-arbítrio,
liberdade para fazer qualquer escolha eterna que assim desejassem. Qualquer
descompensação, injustiça ou abuso no poder de escolha que julgamos ter
sofrido, são equilibrados pela honra de poder escolher nosso destino eterno.
Se bem observarmos estamos no lucro, pois o oposto seria bem
mais desfavorável para nós: se pudéssemos determinar sobre todas as coisas que
diz respeito a nós nesta vida, do mesmo modo como pedimos nosso prato no
restaurante, habilidades, saúde, QI elevadíssimo, aparência ideal, altura, tamanho
do nariz, cor de olhos e cabelos, pele, estrutura do DNA, família, país,
cultura, etnia, e Deus escolhesse onde passaríamos a eternidade... Será que
todos nós teríamos a mesma chance de salvação? É evidente que não, com bem
menos que isso, há muitos de nós que nos julgamos “semideus”, quando Deus nos
permite ter algumas habilidades a mais diante das limitações dos que nos
rodeiam, nos perdemos muito facilmente, somos fascinados e seduzidos pelas vitrines, falsas
luzes e poderes desse mundo.
A sabedoria divina não nos permitiu oportunidade de escolher
ou votar sobre nosso histórico hereditário, mas recebemos o privilégio,
liberdade de escolha a respeito da nossa vida eterna, que compensa quaisquer
erros, ou contrariedades que julgamos ter sofrido.
O ladrão que se arrependeu por exemplo, sabemos que ele
cometeu deslizes terríveis em sua vida, talvez amigos errados, falta de
oportunidade, motivação incorreta, escolhas e comportamento errados.
Perguntamos, ele agora passa a eternidade colhendo o fruto de sua má escolha?
Não, exatamente o contrário, ele aproveita o fruto de uma boa e feliz escolha
que fez. No final, todas suas más escolhas foram redimidas, redefinidas pela
única boa decisão tomada ao longo de sua existência.
As vezes, muitos de nós, também agimos assim, escolhemos
amigos e companheiros errados, carreira, cônjuge errados, caminhos tortuosos...
Amargurados e ressentidos, olhando para trás, nos questionamos: “Se ao menos
pudéssemos consertar essas más escolhas”...
A boa nova é que nós podemos. Podemos sim fazer uma ótima e
definitiva escolha para nossa eternidade, que compensará todas as péssimas
escolhas realizadas aqui nesta terra.
"Coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a
maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para
que vocês amem o Senhor, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a
ele" (Deuteronômio 30.19,20).
"Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o
Senhor é Deus, sigam-no"; (1 Reis 18.21).
"Serviremos ao Senhor nosso Deus e lhe
obedeceremos" (Josué 24.24).
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