"Filha, a sua fé a curou! Vá em paz e
fique livre do seu sofrimento".
Marcos 5.34
Pode ser que nossas forças se esgotaram,
nos estafamos e nos sentimos exauridos, esbarramos em nossos limites, nos
sentimos no fundo do poço, sem forças para prosseguir, nossas reservas há muito
se foram, há apenas um fio de esperança... Nada mais restou, a única coisa que
ainda podemos dividir são nossas aflições e desespero. Talvez isso tenha nos
impedido de achegarmos a Deus, tenha nos ofuscado a visão de forma a não dar Crédito
às ricas Promessas contidas em sua Palavra.
Inesperadamente, esgotados e estafados pelo
sofrimento, apoiados no fio de esperança, tentamos lentamente arrastarmos em
direção ao SENHOR... Mas após um ou dois passos em direção a Ele e já
percebemos logo que há muitos obstáculos, tentando nos desviar a atenção e nos
desestimular, há muitas pessoas que nos rodeiam... Bem preparadas, santas,
retas, puras, lindas, alinhadas, limpas, arrumadas em perfeita sintonia com a
fé ali professada... nos sentimos um peixe fora do aquário, pobre de nós...
quando paramos a observar e analisar essas pessoas, nossa visão e caminhada
rumo a Deus é interrompida, timidamente recuamos, nos sentimos desqualificados.
Mas quando analisamos com atenção,
observamos que a pessoa citada e elogiada por Jesus pela fé demonstrada, não se
tratava de um bom ofertante ou consagrado dizimista. Não, não... nem mesmo era
membro fiel de uma renomada igreja, não era um ilustre mestre aplaudido e
reconhecido pela multidão. Tratava-se de uma simples e humilde mulher
envergonhada e pobre que sofria de hemorragia havia doze anos; que percebeu que
só Jesus poderia curá-la e solucionar o seu problema. Ela agarrou-se à
esperança de que Jesus a atenderia, que se apenas lhe tocasse já seria o suficiente.
Ela usou sua fé, a firme ideia de que Ele
era capaz de realizar e a esperança de que Ele atenderia seu clamor. Sua
convicção foi fundamental, foi a força propulsora que a conduziu ao milagre que
necessitava. Precisamos toma-la como exemplo, colocarmos nossa fé em prática,
porque assim nosso coração se tornará mais confiante de que nossas orações serão
atendidas.
"A este eu estimo: ao humilde e
contrito de espírito, que treme diante da minha palavra" (Isaías 66.2).
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