quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Graça na adversidade


Entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor; deem-lhe graças e bendigam o seu nome.

                          Salmos 100.4

O espírito de gratidão move a mão de Deus a nosso favor. Com espírito de gratidão teremos alegria às margens do mar Vermelho, intrepidez para não nos dobrarmos e adorarmos nenhuma imagem, e diante dos poderes desse mundo afirmarmos: “só adoramos e nos prostramos diante do nosso Deus”; capacita-nos olharmos para a fornalha ardente e afirmarmos: “Nosso Deus é capaz” – “Nosso Deus tudo pode”; faz-nos enfrentar as dificuldades e lutas da vida convictos de que:
"Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo" (1 João 4.4).
Nossa fé cristã é fé de proclamação. Depois de contornarem sete vezes o muro de Jericó, os israelitas gritaram ao SENHOR com voz triunfante, e os muros ruíram diante deles.
Ao longo de nossas vidas, há algumas “Jericós”, cidades fortificadas que não cairão até que alcemos nossas vozes a Deus num grito de júbilo, convicção de que Nele somos mais que vencedores e liberemos o seu poder que transporta os montes, arrebenta cadeias e grilhões, derruba gigantes e faz muralhas virem ao chão.
Não gritamos pelas vitórias conquistadas e milagres que Deus já realizou no passado, mas pela fé, gritamos por aquilo que Deus está neste exato momento realizando e irá trazer à luz dentro em breve, nós cremos que Ele é o Deus do Impossível, que é Todo Poderoso para fazer mais do que pedimos ou possamos imaginar.
Nós cristãos, devemos colocar em prática a admoestação do profeta Isaías que diz:
"Gritem bem alto e cantem de alegria, habitantes de Sião, pois grande é o Santo de Israel no meio de vocês" (Isaías 12.6).
Davi, inspirado pelo Espírito Santo, sabiamente nos encoraja:
"Alegrem-se no Senhor e exultem, vocês que são justos! Cantem de alegria, todos vocês que são retos de coração"! (Salmos 32.11).
Se observarmos, numa partida de futebol, as pessoas gritam, cantam, torcem sem se preocupar com absolutamente nada, sem temer, sem escandalizar; são movidas por suas paixões... mas dentro das igrejas, nós crentes achamos que dignidade combina com quietude, e muitas vezes apresentamos a Deus um louvor “morno”, uma adoração “insípida”; seria justo e coerente isso?
Nós que cremos no Salvador ressurreto, temos todas as razões do mundo para exultar, pela brilhante Estrela da Manhã e oferecer louvor retumbante àquele que conquistou o Calvário e venceu a morte por nós.

"Aclamem o Senhor todos os habitantes da terra! Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na sua presença com cânticos alegres. Reconheçam que ele é o nosso Deus" (Salmos 100.1-3).

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