quarta-feira, 24 de junho de 2015

Qual é o testemunho de Deus sobre nós?

"Reparou em meu servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal".

                            Jó 1.8

Nossas ações e escolhas refletem diretamente na qualidade e estilo de vida que usufruímos. Os israelitas negligenciaram a obediência a Deus, consequentemente caíram nas mãos da Assíria e da Babilônia.
Uma vida de cristão “meia boca”, de entrega parcial pode até vir a ser cristã domingueira, nominal; mas dificilmente o será em espírito e em verdade, na prática certamente é apenas secular. Pode até salvar a alma, porém não deixará marca ou legado no estilo de vida, na cultura ou no mundo em que estamos inseridos.
Qual é o valor aquilatado ao cristianismo, se ele não provocar uma transformação impactante e notória na vida de alguém?
Disse-lhe Jesus: "Se vocês não virem sinais e maravilhas, nunca crerão" (João 4.48).
Vivemos numa geração arruinada, comprometida com o pecado, dias tenebrosos. Não é necessário sermos sociólogos para percebermos, que socialmente nos direcionamos numa velocidade assombrosa rumo ao caos. O mundo secular atribui a uma gama de influência complexa, capaz de gerar a confusão e o caos, mas nos bem sabemos que tudo se origina no descaso, desobediência e desrespeito as Escrituras.
"Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos... Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas" (Romanos 1:21,22,25,26).
Devemos sim nos arrependermos, confessarmos nossos pecados, revermos nossos conceitos, reerguermos de onde caímos, aprendermos a ter uma vida de completa rendição, de comunhão e intimidade, de total submissão a Deus nos detalhes de nosso viver diário, nos tornarmos zelosos e obedientes à SENHOR Jesus e a Sua Palavra.
Muitos de nós nos aproximamos de Deus, buscando o que Ele tem e não o que Ele é, queremos que Jesus seja nosso Salvador e não nosso SENHOR, queremos que Ele nos sirva e não estamos dispostos a servi-Lo, queremos adicionar a Cristo, mas não queremos eliminar o pecado, queremos apenas acrescentá-Lo em nosso rol de amigos, daqueles que estão sempre prontos a nos ouvir, mas que quando vão se pronunciar estamos fatalmente com a agenda cheia e compromissados demais para ouvi-Lo.
Nosso grande problema é que buscamos sempre a mais rápida e eficaz solução, não podemos mais “perder tempo”, queremos um sermão rápido eficiente e eficaz, que nos eleva o espírito, revigore nossa alma, nos alegre o coração e nos deixa prontos e satisfeitos até a nossa próxima visita à Casa de Nosso Pai. Buscamos o Deus que queremos, mas dessa forma não deixamos espaço para que Ele se revele a nós, para que Ele se manifeste e seja Deus em nosso viver; é necessário que o permitamos, não podemos dar ordens a Ele tipo: - Tudo bem, Deus, aqui estou! Vai falando logo o que o SENHOR tem a dizer, que estou apressado, tenho muito que fazer, vamos logo com isso, e deixa logo de “lero” e “desembucha”!!! Rsrs
Nem mesmo um relacionamento superficial entre os homens pode prosperar assim, se por um lado há uma grande demanda por um cristianismo conformista capaz de agradar e saciar os nossos ávidos ouvintes, na mesma proporção desagradamos Aquele que nos credenciou e nos elegeu com a mais alta patente que um ser humano pode almejar: para sermos Seu Porta-Voz, Representantes, Embaixadores de Seu Reino. 
A quem nos compete agradar? Serviremos a quem? Cabe a pergunta que não quer calar:
Qual é o testemunho que o SENHOR tem dado a nosso respeito?
As nossas atitudes tem proporcionado alegrias a Ele?
Somente nossa total rendição, completa submissão e obediência pode torná-lo SENHOR de nossas vidas.

"Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro" (Mateus 6.24).

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