A falsidade aborrece a Deus

O Senhor odeia os lábios mentirosos, mas se deleita com os que falam a verdade.

                         Provérbios 12.22

De Gênesis a Apocalipse podemos observar na Palavra um traço marcante da personalidade de nosso amado Mestre, Ele tem um código de honra estrito: Deus ama a verdade e odeia a falsidade, lábios enganosos. Aliás, Paulo relaciona o tipo de conduta inadmissível no Reino dos Céus:

"Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus" (1 Coríntios 6.9,10).

O rol aqui mencionado é formado por apreciadores dos banquetes oferecidos pelo príncipe deste mundo, são os protagonistas a serviço da carne, os fantoches aprisionados, manipulados, escravizados pelo inimigo escarnecendo do Criador.

"Esses homens são fontes sem água e névoas impelidas pela tempestade. A escuridão das trevas lhes está reservada, pois eles, com palavras de vaidosa arrogância e provocando os desejos libertinos da carne, seduzem os que estão quase conseguindo fugir daqueles que vivem no erro. Prometendo-lhes liberdade, eles mesmos são escravos da corrupção, pois o homem é escravo daquilo que o domina. Se, tendo escapado das contaminações do mundo por meio do conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, encontram-se novamente nelas enredados e por elas dominados, estão em pior estado do que no princípio" (2 Pedro 2.17-20).

Essa rigidez, com requinte de severidade pode nos surpreender, pois nos habituamos à permissividade da atual cultura, onde tudo é possível em nome do bem-estar coletivo, basta que agrademos o nosso próprio “eu”, nosso “ego” é o centro do universo coletivo.

E então cabe a pergunta: - Quer dizer que a nossa conversa fútil, informal e inconsequente, e alguns pequenos exageros despertam a mesma ira celeste que o adultério e o assalto violento?

Teoricamente, sim. Por que a linha dura? Por uma simples razão: a desonestidade é totalmente oposta ao caráter de Deus.

"Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo. Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem. Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção. Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo" (Efésios 4.25,29-32).

Quando nos depararmos com um corrupto, falso e mentiroso próspero, não julguemos, nem nos sintamos desconsertados. O caminho do SENHOR não é o nosso caminho, e o caminho do homem, por mais interessante e convidativo que pareça no momento, destina-se à destruição.

"A casa dos ímpios será destruída, mas a tenda dos justos florescerá. Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte. Mesmo no riso o coração pode sofrer, e a alegria pode terminar em tristeza" (Provérbios 14.11-13).

Confiemos somente em Deus, dediquemos todo nosso esforço e nossa vida em agradá-Lo, Ele é a nossa recompensa!