Muito antes do evangelho ser escrito nas
páginas da Bíblia, ele já estava escrito no céu pontilhado de estrelas e
iluminado pelo resplandecente sol e pela suave luz do luar.
O poder, a presença e a personalidade de Deus
se evidenciam em toda a sua criação. Mesmo para aqueles que nunca abriram uma
Bíblia ou ouviram um pregador, “Os céus declaram a glória de Deus” (Salmos
19.1) a todo momento. E ainda assim,
“Diz o néscio em seu coração: Não há Deus” (Salmos 14.1) apesar da criação
afirmar que todo aquele que vê o céu pode conhecer a Deus.
Paulo escreveu: “Porque as suas coisas
invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua
divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas,
para que eles fiquem inescusáveis” (Romanos 1.20). Ninguém pode alegar
desconhecimento de que há um Ser Supremo, Criador de todas as coisas, perante o
qual todos comparecerão para o ajuste de contas dos nossos atos.
Os “céus” estão no plural porque referem-se a
mais de um: sabemos que um deles é o céu que vemos com os nossos olhos
naturais; o segundo é o céu onde Satanás tem seu trono, tem acesso; ele estava
lá falando com Deus sobre Jó (Jó 1). Paulo também disse que nós lutamos “contra
as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6.12). O
terceiro céu é onde Deus tem seu trono, a partir dali, Ele olha para baixo, em
direção a Satanás, lembrando-o de que o seu tempo está acabando e que, em breve,
ele será lançado no lago de fogo (Apocalipse 20.10-15).
Na Bíblia, vemos Deus usar
sua criação para instruir, Ele disse a Abraão para olhar para os céus e contar
as estrelas, se pudesse. As estrelas representavam os descendentes da promessa
(Gênesis 22.17). A lua e o sol testemunham a fidelidade de Deus à aliança feita
com Israel (Salmos 89.34-37). Deus guiou os sábios do Oriente até Jesus através
de uma estrela (Mateus 2.2), Ele usa as estrelas para declarar a glória que concede
aos sábios (Daniel 12.3). O SENHOR usará o sol, a lua e as estrelas para
anunciar a segunda vinda de seu Filho Jesus Cristo, e, por causa de suas
promessas, sigamos atentos “a Resplandecente Estrela da Manhã” (Apocalipse
22.16).
Que ao olharmos para a
natureza possamos também maravilhados com imensidão dos feitos do SENHOR
cantar: “Grandioso és tu, grandioso és tu!”
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