segunda-feira, 30 de março de 2015

Jesus está preparando uma Igreja sem mancha e sem defeito

Usou a justiça como couraça, pôs na cabeça o capacete da salvação; vestiu-se de vingança e envolveu-se no zelo como numa capa.

                          Isaías 59.17

Vestindo a couraça da justiça, Jesus veio a terra, resistiu à tentação e viveu livre do pecado, derrotou Satanás e destruiu o poder do pecado, da enfermidade e da morte. Vestindo a couraça da justiça, Jesus apresentou-se como oferta, como o Cordeiro de Deus sem mancha e sem defeito (1 Pedro 1.19), pelos pecados da humanidade. Vestindo a couraça da justiça, restaurou o homem, colocando-o na condição de justo diante de Deus, reconciliando-o com o Pai, libertou-o da influencia do pecado e trouxe a possibilidade de uma vida livre!
Quando nos vestimos da mesma couraça da justiça, recebemos poder do Espírito Santo e ficamos imunes aos ataques satânicos, resistimos a qualquer tentação, somos libertos para vivermos em justiça diante de Deus, tornamos justos da mesma forma em que Cristo é justo.
A segunda parte da armadura do soldado romano, colocada antes da partida para a batalha, era a couraça. Ela cobria o corpo do pescoço até as coxas, era uma peça frontal, mas cobria também as costas.
A couraça era um componente importante da armadura, porque protegia a parte principal do corpo (e a mais vulnerável), onde estão localizados os órgãos vitais, era conhecida como a "protetora do coração". O soldado podia sobreviver com a maior parte das feridas nos braços e nas pernas, mas ferimentos no coração e em outros órgãos vitais eram frequentemente fatais.
A couraça, protegendo essa área mais vulnerável e importante do corpo, o peito, capacitava o soldado a ir à batalha com ousadia e sem medo.
Como um guerreiro do final dos tempos, devemos vestir TODA a armadura de Deus. Devemos estar plenamente equipados e preparados para permanecermos fortes, intrépidos e irredutíveis contra os ataques do inimigo. Após cingir a mente com a verdade, devemos enfrentar o inimigo vestidos com a couraça da justiça.
"Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça" (Efésios 6.14).
A couraça da justiça, uma peça da armadura espiritual fornecida por Deus, capacita os cristãos a serem fortes na batalha. Além de nos proteger, dota-nos de segurança e coragem para resistir aos ataques do Inimigo — para ficarmos face a face com Satanás sem retroceder — e vencer todos os seus ataques.
 A "couraça da justiça" refere-se à natureza do "novo homem", que nos é dada pelo Espírito quando nascemos de novo. Paulo ordenou ao povo de Éfeso que se revestissem "do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade" (Efésios 4.24).
No Novo Testamento, "justiça" quase sempre se refere à integridade dos que se reconciliam com Deus. A palavra grega para santidade, "hosiotes" não é muito comum, mas no versículo citado significa "livre de contaminação".
A nova natureza que recebemos não é a nossa natureza carnal recriada, é uma nova natureza espiritual. Como resultado, somos restaurados a uma posição aceitável diante de Deus, libertos do poder do pecado, que uma vez nos governou, nos escravizou, somos feitos justiça de Deus em Cristo (2 Coríntios 5.21).
Essa nova natureza, criada em nós pelo poder do Espírito Santo, torna-nos justos - faz com que nos conformemos a vontade divina em nossos pensamentos, propósitos e nossas ações, capacita-nos a viver de acordo com os mandamentos de Deus.
Quando nos revestimos da couraça da justiça, podemos obter vitória permanente sobre o pecado, assim como Jesus!
Muitos cristãos hoje não crêem que isso seja possível. Não se consideram capazes de viver uma vida livre de pecado. Cedem a natureza carnal e depois se desculpam: "Ora, somos humanos. Não tem importância um pecadinho de vez em quando".
A Igreja já ouviu muito das mentiras de Satanás! É possível termos na terra uma vida de vitória total sobre o pecado, termos uma vida santa, separada para Deus, em meio à geração desonesta e perversa na qual vivemos. O nosso preço foi muito elevado para Deus, para banalizarmos nossas escolhas.
Mesmo antes de ser criada a terra, Deus desejava para si um povo JUSTO, SANTO, SEPARADO que o amasse e servisse, "porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença" (Efésios 1.4).
A palavra grega para "santo" é “hagios”, que significa "ser separado para Deus, a fim de refletir a sua pureza".
Deus desejou para si um povo só seu, filhos feitos à sua imagem, que refletissem a sua pureza, a sua glória e tudo que Ele é em toda sua plenitude.
Essa santidade não é algo humano.  Deus planejou moldar o ser humano à imagem divina de justiça e santidade.
A palavra grega para "inculpável" é “amomos”, que significa "livre de defeito" (como os animais que eram apresentados para o holocausto).
Paulo recomenda aos filipenses: "Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornarem-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo” (Filipenses 2.14-15).
A palavra "inculpável", que se refere à Igreja — a você e a mim — nesses versículos, é a mesma usada para descrever Jesus como um cordeiro sem mancha e sem defeito (1 Pedro 1.19). Deus pretende que sejamos santos e sem defeito, assim como Jesus é santo, sem mancha e sem defeito!
Ele quer que sejamos conforme à imagem de seu Filho, que cresçamos até a plena estatura de Jesus Cristo, possuindo todas as suas virtudes - amor, paz, alegria e justiça!
A intenção suprema de Jesus para a Igreja, quando se deu por nós, foi que, na plenitude dos tempos, Ele nos apresente como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável (Efésios 5.27).
Jesus está voltando para os que são santos, separados, inculpáveis e sem mancha ou ruga. Não podemos ser enganados pelas mentiras de Satanás.

Sabemos que Deus quer que sejamos santos, assim como Ele é santo (1 Pedro 1.16), e que sem santidade ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14). 

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