Suportem-se uns aos outros e perdoem as
queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.
Colossenses 3.13
A unidade inicia-se não quando examinamos
os outros, mas quando nos examinamos. Começamos uma união não com a exigência
de que os demais se adéquam aos nossos parâmetros, mas quando admitimos que não
somos assim tão perfeitos como gostaríamos de sermos vistos.
Qual a saída para tais argumentos?
Aceitação. O fundamental e básico primeiro passo para vivermos em união?
Aceitar.
Discordância? Aceitação. Algo polêmico, em
que divergem na concordância? Aceitar a opinião de quem não concorda, todos
somos livres para discordar, ninguém é totalmente infalível ou dono da verdade.
Falta de acordo? Arbitrar uma decisão
centrada na justiça que beneficie o maior número de pessoas sem ser tendenciosa
ou elaborar nova proposta, colocar em eleição, em votação, alternativas que visam
solução, permitir que outros opinem trazendo idéias, saídas plausíveis,
satisfatórias para todos. Mas isto só pode ocorrer após darmos o primeiro
passo, que é a aceitação – não apenas de nossas próprias limitações, como
também dos que nos rodeiam, mesmo porque aceitar não é sinônimo de perder; não
quer dizer abrir mão dos nossos princípios, nem admitir que os outros abusem de
nós. Aceitar é, antes de tudo, uma abertura ao processo interno para buscar a
vontade de Deus.
"Pois os meus pensamentos não são os
pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos, declara o
Senhor.
Assim como os céus são mais altos do que a
terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos e os meus
pensamentos mais altos do que os seus pensamentos" (Isaías 55.8-9).
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