sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O Martírio dos Apóstolos


Um historiador da Igreja, chamado Schumacher pesquisou sobre a vida dos apóstolos e registrou o martírio que cada um experimentou.
Mateus foi martirizado na Etiópia, morto por um ferimento feito a espada.
Marcos morreu em Alexandria, no Egito, depois de ser arrastado por cavalos pelas ruas, até morrer.
Lucas foi enforcado na Grécia como resultado de sua tremenda pregação aos perdidos.
João enfrentou o martírio quando foi colocado num grande tacho contendo óleo fervendo, durante uma onda de perseguição em Roma; contudo, escapou miraculosamente da morte. Foi então sentenciado às minas na prisão da Ilha de Patmos. Ali ele escreveu o livro profético de Apocalipse. Posteriormente foi libertado e voltou para servir como bispo da cidade de Edessa, na moderna Turquia. Morreu com idade bem avançada, sendo o único dos apóstolos a morrer pacificamente.
Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, numa cruz em forma de X; de acordo com a tradição da igreja, disse aos verdugos que não era digno de morrer da mesma maneira que Jesus Cristo tinha morrido.
Tiago, o justo, o líder da igreja de Jerusalém, foi atirado do pináculo sul do templo, de uma grande altura, quando recusou-se a negar sua fé em Cristo. Quando descobriram que tinha sobrevivido à queda, seus inimigos o espancaram até a morte com um porrete. Este foi o mesmo pináculo para onde Satanás levou Jesus durante a tentação.
Tiago, o Grande, filho de Zebedeu, era um pescador profissional quando Jesus o chamou para um ministério que levaria o resto da vida. Sendo um líder forte da igreja, Tiago finalmente foi decapitado em Jerusalém. O oficial romano que o vigiava observou atônito enquanto Tiago defendia sua fé no julgamento. Posteriormente, andou ao lado de Tiago até o local da execução. Tomado de convicção, declarou sua nova fé ao juiz e ajoelhou-se ao lado de Tiago, aceitando ser também decapitado como cristão.
Bartolomeu, também conhecido como Natanael, foi missionário na Ásia. Testemunhou sobre o SENHOR Jesus na região que atualmente é a Turquia. Bartolomeu foi martirizado por sua pregação na Armênia, sendo esfolado até a morte com um chicote.
André foi crucificado numa cruz em forma de X em Patras, na Grécia. Depois de ter sido severamente chicoteado por sete soldados, amarraram seu corpo com cordas na cruz, para prolongar sua agonia. Seus seguidores disseram que quando estava sendo levado para a cruz, André disse: “Há muito tempo tenho desejado e esperado esta hora. A cruz tem sido consagrada pelo corpo de Cristo, que foi pendurado nela.” Continuou pregando aos torturadores por mais dois dias, até que morreu.
O apóstolo Tomé foi morto com um golpe de lança na Índia, durante uma de suas viagens missionárias, para estabelecer uma igreja no sub-continente.
Judas, o irmão de Jesus, foi morto a flechadas quando se recusou a negar sua fé em Cristo.
Matias, o apóstolo escolhido para substituir o traidor Judas Iscariotes, foi apedrejado e depois decapitado.
Barnabé, que fez parte do grupo de setenta discípulos, escreveu a Epístola de Barnabé. Pregou o evangelho por toda a Itália e Chipre. Foi apedrejado até a morte em Salônica.
O apóstolo Paulo foi torturado e depois decapitado em Roma, por ordem do perverso imperador Nero, em 67 d.C. Paulo suportou um longo período de prisão, durante o qual escreveu muitas cartas para as igrejas que havia fundado por todo o Império Romano. Essas cartas, que ensinavam as doutrinas fundamentais do cristianismo, formam uma grande parte do Novo Testamento.

Os detalhes do martírio dos discípulos e apóstolos são encontrados nas fontes de tradições da igreja primitiva, narradas nos escritos dos pais da igreja, onde a crença universal dos escritores cristãos primitivos era que cada um dos apóstolos enfrentou o martírio corajosa e fielmente, sem negar a fé na ressurreição de Cristo.

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