Entretanto, depois que Uzias se tornou
poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda. Ele foi infiel ao SENHOR, o seu
Deus, e entrou no templo do SENHOR para queimar incenso no altar de incenso. O
sumo sacerdote Azarias, e outros oitenta corajosos sacerdotes do SENHOR, foram
atrás dele. Eles o enfrentaram e disseram: "Não é certo que você, Uzias, queime
incenso ao SENHOR. Isso é tarefa dos sacerdotes, os descendentes de Arão
consagrados para queimar incenso. Saia do santuário, pois você foi infiel e não
será honrado por Deus, o SENHOR".
Uzias, que estava com um incensário na mão,
pronto para queimar o incenso, irritou-se e indignou-se contra os sacerdotes; e
na mesma hora, na presença deles, diante do altar de incenso no templo do
SENHOR, surgiu lepra em sua testa. Quando o sumo sacerdote Azarias e todos os
outros sacerdotes viram a lepra, expulsaram-no imediatamente do templo. Na
verdade, ele mesmo ficou ansioso para sair, pois o SENHOR o havia ferido.
O rei Uzias sofreu de lepra até o dia em
que morreu. Durante todo esse tempo morou numa casa separada, leproso e
excluído do templo do SENHOR. Seu filho Jotão tomava conta do palácio e
governava o povo.
2 Crônicas 26.16-21
Neste estudo, observamos um grave pecado,
que traz impureza para o altar. Esse pecado tem de ser desmascarado e removido
da Igreja hoje, para que nossos altares e ministérios sejam purificados.
Uzias, rei de Judá, foi um líder poderoso.
Deus o abençoou e o fez prosperar, dando-lhe vitória sobre os inimigos, e a sua
fama espalhou-se até a fronteira do Egito. Ele tinha um exército bem treinado,
com mais de 300 mil homens, que o apoiava sob a liderança de 2.600 líderes
poderosos.
Ele armou os soldados de espadas e escudos
e projetou armas e máquinas de guerra avançadas, colocadas nas torres de
Jerusalém.
Uzias edificou torres em Jerusalém e
tornou-se um dos reis mais poderosos e prósperos da terra. Era tão poderoso que
os seus inimigos, temendo-o, davam-lhe presentes. O segredo da prosperidade de
Uzias foi este: "Buscou a Deus durante a vida de Zacarias, que o instruiu
no temor de Deus. Enquanto buscou o SENHOR, Deus o fez prosperar" (v. 5).
Uzias prosperou porque o seu coração estava inclinado a buscar a Deus, dependia do Eterno e lembrava-se continuamente
de que era Deus quem lhe dava poder para adquirir riquezas.
Uzias colheu a abundância das bênçãos de
Deus: ele foi próspero, famoso e poderoso! Mas algo aconteceu em sua vida, que
começou a desviá-lo para a destruição.
O coração de Uzias encheu-se de orgulho, a
prepotência e a arrogância achou lugar nele. É o perigo das grandes conquistas,
do grande sucesso se não estivermos preparados e conscientes de nossa pequenez,
carência e dependência de Deus, as grandezas e conquistas tornam-se em laço
para nós.
“É Deus quem julga: Humilha a um, a outro
exalta” (Salmos 75.7).
Em vez de manter a confiança em Deus e
continuar a depender dele, Uzias inchou-se de orgulho e exaltou-se aos próprios
olhos. "Depois que Uzias se tornou poderoso, o seu orgulho provocou a sua
queda" (v. 16). A auto-exaltação logo o levou à desobediência.
Impulsionado pelo orgulho, Uzias entrou no
Templo com a intenção de ele mesmo queimar incenso no altar. Tomou para si a
função do sacerdote, que pertencia somente aos filhos de Arão e a pessoas
especialmente consagradas. Azarias e oitenta sacerdotes protestaram contra
aquele pecado.
O rei Uzias, sentindo-se acima da
repreensão dos sacerdotes, ficou furioso com eles. Mas ainda estava de pé junto
do altar, com o incensário na mão, quando veio o juízo divino: surgiu lepra em
sua testa, e os sacerdotes o expulsaram do Templo. Em um único dia, o rei Uzias
deixou de ser o rei próspero, poderoso e famoso de Judá. Era agora apenas um
leproso, tendo até de abandonar o palácio real! Em vez de desfrutar a
abundância que Deus lhe concedera, morreu na terrível e humilhante doença.
A auto-exaltação, o orgulho e a
autopromoção trazem impureza ao altar. Na Igreja hoje, há pastores,
evangelistas, mestres e líderes de ministérios; “importantes” aos próprios
olhos. Exteriormente, a igreja deles parece bem-sucedida. Entretanto, o foco principal
não está mais no SENHOR, e sim na liderança ou no ministério. Os líderes estão
mais interessados em promover a si e ao ministério que em exaltar ao Senhor e
dar-lhe glória. Em vez de reconhecer que são dependentes de Deus, preferem
ostentar as próprias forças e habilidades.
Há ministros tão orgulhosos que não
percebem a necessidade de submissão a Deus e aos outros membros do Corpo de
Cristo. Recusam-se a prestar contas ou submissão a quem quer que seja. A
auto-promoção e auto-exaltação levam-nos à desobediência.
Quando um pastor ou líder cristão se exalta
acima de Deus e passa a confiar nas próprias habilidades, em vez de depender da
unção e da força de Deus, ele está pecando contra o SENHOR e trazendo impureza
para o altar onde ministra. A menos que se arrependa e seja lavado de seu
orgulho e da auto-exaltação, o juízo de Deus virá sobre ele, inevitavelmente. A
presença do SENHOR certamente deixa de fazer parte desse ministério.
“Não foram as minhas mãos que fizeram todas
essas coisas, e por isso vieram a existir? Pergunta o Senhor. A este eu estimo:
ao humilde e contrito de espírito, que treme diante da minha palavra”.
(Isaías 66.2)
Deus transfere as riquezas dos pecadores
para as mãos dos justos. Entretanto, deve haver primeiramente uma purificação
dos altares dentro da Igreja!
Os líderes que Deus levantou devem estar
dispostos a examinar a própria vida para ver se alguma impureza entrou em seu
coração no momento de lidar com os dízimos e as ofertas que Deus lhes confiou.
Depois de permitir que Deus nos purifique, devemos dar o exemplo e apontarmos o
caminho para os membros do Corpo de Cristo, demolindo os altares impuros e
edificando outros, de acordo com os padrões de Deus, não conforme regras que o
homem estabeleceu, a obra é de Deus e não nossa.
Se o altar onde entregamos nossos dízimos e
ofertas for impuro, eles serão inaceitáveis para Deus, e isso impedirá o fluxo
das bênçãos prometidas por Ele.
Primeiramente Deus deve ter total acesso e
liberdade para revelar quaisquer áreas de impureza em nosso altar pessoal.
Quais as nossas motivações ao contribuir: elas são puras? Ou tentamos negociar
com Deus, tipo “eu abençoou para ser abençoado”, ter algum benefício em troca.
Deus não se deixa enganar.
Contribuímos por obediência, amor, conforme
Deus determina?
Há o pecado do orgulho ou da autopromoção
em nossa vida?
À medida que Deus revelar as áreas de
impureza devemos nos arrepender e permitir que Ele nos purifique completamente.
O que Jesus ensinou aos fariseus com
relação aos seus dons e ao altar? “Que é mais importante: a oferta, ou o altar
que santifica a oferta?” (Mateus 23.19).
Reflexão sobre a autopromoção
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