quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Organograma de Deus

Deus estabeleceu os levitas como a tribo responsável pelo sacerdócio e cuidado do Tabernáculo. Exceto Moisés, Arão e seus filhos, qualquer um que entrasse no santuário seria punido com a morte.
O acordo (pacto) do Antigo Testamento entre Deus e seu povo requeria intermediários especiais: os sacerdotes. Do lado de fora do Tabernáculo a multidão esperava ansiosa, em grande e temerosa expectativa, uma vez que o sumo sacerdote seria destruído caso pronunciasse “o NOME” com lábios impuros. O sacrifício oferecido anualmente por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, deveriam ser aceitos e aprovados para que ele retornasse, do contrário eles permaneceriam culpados, impuros, sem esperanças.
Na carta aos Hebreus, o escritor apresenta Jesus como nosso definitivo Sumo Sacerdote, único intercessor necessário para o perdão dos pecados, podemos nós mesmos, irmos diretamente a ELE, o véu que nos separava foi rompido, num ato de completa abertura, acolhimento e recepção a nós pecadores, para termos acesso diretamente ao seu trono de graça e misericórdia.
No Antigo Testamento o sumo sacerdote oferecia um sangue que “não era seu”, um animal era sacrificado, era uma oferenda, um sacrifício sem vida. Cristo, porém, ofereceu o próprio sangue, seu sacrifício foi melhor porque foi um sacrifício vivo, puro, imaculado, oferecido “uma vez”, não todo o ano; finalizando definitivamente com o derramamento de sangue de animais.
E, diferente daquele sacerdócio do Antigo Testamento, que serviu apenas para um período específico de tempo, o de Jesus é um sacerdócio eterno (conforme a ordem de Melquisedeque).

Uma vez que Jesus é o nosso sumo sacerdote, estamos na mesma posição que aqueles israelitas do passado. Aguardamos esperançosos, mas sem temor, pelo retorno de nosso Sumo Sacerdote, pois Ele “aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O esperam para a salvação.” O alívio que os israelitas experimentavam ao ver retornar o seu sumo sacerdote, era a confirmação do sacrifício aceito, aprovado por Deus, não se compara ao alívio que teremos ao ver as nuvens recuar, afastar, e Jesus, o nosso Sumo Sacerdote aparecer outra vez. Oh que dia glorioso!!!

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