quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Primeiros Frutos

A Festa dos primeiros frutos é a celebração da colheita abundante que aguardamos!
Diga o seguinte aos Israelitas: Quando vocês entrarem na terra que lhes dou e fizerem colheita tragam ao sacerdote um feixe do primeiro cereal que colherem.
O sacerdote moverá ritualmente o feixe perante o SENHOR para que seja aceito em favor de vocês; ele o moverá no dia seguinte ao sábado. No dia em que moverem o feixe, vocês oferecerão em holocausto ao SENHOR um cordeiro de um ano de idade e sem defeito. Apresentem também uma oferta de cereal de dois jarros da melhor farinha amassada com óleo, oferta ao SENHOR preparada no fogo, de aroma agradável, e uma oferta derramada de um litro de vinho. Vocês não poderão comer pão algum, nem cereal tostado, nem cereal novo, até o dia em que trouxerem essa oferta ao Deus de vocês. Este é um decreto perpétuo para as suas gerações, onde quer que morarem.
                                                                                                                          Levítico 23.10-14

Deus não pretende que enfrentemos os problemas que surgem valendo-nos de nossa própria força ou entendimento. Então deixemos de lutar sozinho!
Enquanto tentarmos ser auto-suficientes e resolver a situação com as nossas habilidades naturais e limitadas, em vez de olhar para Deus, Ele permitirá que continuemos lutando. Mas no momento em que reconhecermos que não podemos vencer as dificuldades sem a força, a direção, a sabedoria e a intervenção divinas, estaremos caminhando para a vitória!
Durante a Festa dos Primeiros Frutos, os filhos de Israel ofereciam os primeiros frutos da colheita a Deus, reconhecendo a bênção divina. Essa festa representava a colheita abundante que eles aguardavam da parte de Deus.
No décimo sexto dia, no terceiro dia após a ceia da Páscoa, os filhos de Israel celebravam a Festa dos Primeiros Frutos, movendo uma oferta de feixe de cereal diante do Senhor.
A Páscoa era celebrada no décimo quarto dia do mês, quando o cordeiro do sacrifício era morto. Nesse dia, os filhos de Israel também selecionavam um campo de cevada. No décimo quinto dia, ao pôr-do-sol, três delegados iam ao local designado com foices e cestos. Cortavam a cevada e levavam-na nos cestos até o pátio do Templo.
No décimo sexto dia, o sacerdote movia um feixe de cevada diante do Senhor. A oferta dos primeiros frutos era o reconhecimento da provisão e da bênção de Deus sobre a colheita, oferecida ao Senhor em gratidão pelas bênçãos Dele recebidas.
Só depois de os primeiros frutos terem sido apresentados a Deus é que a cevada da nova safra era utilizada: o restante das colheitas era então abençoado.
Antes que os filhos de Israel começassem a colher, Deus queria fazê-los lembrar que Ele era a fonte de bênção e de provisão sobrenatural para eles.
No versículo 14, Deus orientou Moisés a instruir o povo a não usufruir da colheita sem antes trazer os primeiros frutos como oferta.
Por que Deus exigiu primeiramente a oferta?
Havia uma impureza atribuída à colheita antes da oferta dos primeiros frutos, que só era retirada quando o feixe era movido diante do Senhor. Esse ritual era o reconhecimento de que toda a colheita procedia de Deus e pertencia a Ele.
Quando os filhos de Israel apresentavam a sua oferta a Deus no princípio da colheita, estavam reconhecendo que dependiam dele e que Ele era a sua Fonte de recursos. Os olhos deles estavam voltados para Deus e para a promessa de suas bençãos com uma colheita abundante, não confiavam nas próprias habilidades. Em vez disso, criam que a multiplicação e a fartura viriam de Deus.
A oferta dos primeiros frutos movida diante do Senhor é tipo da ressurreição de Cristo, apontando para o dia em que Jesus quebraria as cadeias da morte e ressuscitaria dos mortos. É uma alusão também ao grande dia da ressurreição, em que os redimidos ressuscitarão.
Cristo cumpriu a Festa dos Primeiros Frutos. A Páscoa foi observada no décimo quarto dia, quando foi morto o cordeiro do sacrifício. Cristo foi crucificado após a Páscoa.
No terceiro dia após a Páscoa, eles ofereciam os primeiros frutos da colheita a Deus. No terceiro dia, Cristo ressuscitou da sepultura. No mesmo dia em que os primeiros frutos (ou primícias) eram oferecidos a Deus, Cristo foi feito primícias dentre os mortos.
Paulo escreveu: "Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dentre aqueles que dormiram. Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados. Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando ele vier, os que lhe pertencem" (1Coríntios 15.20-23).
Assim como o feixe dos primeiros frutos movido diante do Senhor representava a colheita que se seguiria, Cristo ressuscitou dentre os mortos como promessa da grande colheita que está por vir.
A ressurreição de Cristo representa a nossa ressurreição. É a promessa e a garantia de ressurreição, como explicou o apóstolo Paulo: "Está escrito: 'Cri, por isso falei'. Com esse mesmo espírito de fé nós também cremos e, por isso, falamos, porque sabemos que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com vocês" (2Coríntios 4.13,14).
A morte e a RESSURREIÇÃO de Cristo constituem o fundamento forte e inabalável sobre o qual permanecem os redimidos — livres da escravidão do pecado, doença, pobreza e da morte! Paulo declarou: "Se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm" (1Coríntios 15.14).
Se Cristo não tivesse ressuscitado dos mortos, não haveria perdão para os pecados, nem acesso a Deus, nem ressurreição dos mortos, nem esperança.
Louvemos a Deus pelo fato de não precisarmos enfrentar as adversidades, doenças, barreiras, ataques espirituais e necessidades financeiras nem qualquer outro problema apenas com recursos próprios! Também não há motivo para abalarmos ou sermos influenciados pelas circunstâncias. Com base no fundamento de que Cristo nos redimiu e libertou-nos do jugo do inimigo e nos deu poder e autoridade por meio do Espírito Santo, podemos enfrentar as circunstâncias sabendo — não apenas esperando ou desejando — que Deus suprirá nossas necessidades!
Não temeremos porque sabemos que Cristo derrotou o Diabo e nos libertou do jugo do inimigo!
E como celebramos a Festa dos Primeiros Frutos hoje?
Agindo com fé sobre a grande verdade de que Cristo ressuscitou dos mortos e está agora assentado à direita do Pai. Ressuscitamos com Ele e AGORA estamos assentados com Ele nos lugares celestiais (Efésios 2.5,6).
Cristo não apenas destruiu o poder do Diabo e nos libertou do jugo do medo e da morte, como também nos concedeu — Nele mesmo — uma posição de poder e de vitória sobre toda potestade e principado, sobre toda obra do Diabo!
Essa posição não está prometida para amanhã nem para um futuro próximo ou distante. Ela é nossa AGORA e é, COM CRISTO, a mesma posição de poder e autoridade que Ele exerce hoje. "Muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a igreja" (Efésios 1.21,22).
Quando enfrentarmos problemas, dificuldades ou qualquer obra do inimigo, não nos apoiemos em nossa força ou autoridade, que são limitadas, e sim no poder e na autoridade que temos no NOME do SENHOR Jesus Cristo: - sobre:
• todo governo e autoridade;
• todo poder;
• todo domínio;
• todo nome;
• onde todas as coisas estão debaixo de seus pés!
Seja qual for a nossa situação hoje, entreguemos a Deus a oferta dos primeiros frutos. Seja o nosso PRIMEIRO ATO dar-lhe o melhor que tivermos, reconhecendo que somos dependentes Dele e identificando-o como a nossa Fonte de Suprimento.
Deus prometeu: "Honre o SENHOR com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho" (Provérbios 3.9,10).

Quando honramos a Deus com nossa oferta dos primeiros frutos, as bênçãos repousam sobre nós. Devolvamos a nossa oferta na CERTEZA DA MULTIPLICAÇÃO que Ele prometeu! Suas promessas são infalíveis.

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