Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta autoridades de Israel
subiram e viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a um
pavimento de safira,
como o céu em seu esplendor. Deus,
porém, não estendeu a mão para punir esses líderes do povo de Israel; eles
viram a Deus, e depois comeram e beberam.
Êxodo 24.9-11
Os israelitas se santificaram...Os termos da
Aliança foram discutidos... As leis e as promessas da Aliança estavam registradas no Livro
da Aliança... eles prometeram guardar a Aliança que fizeram com
Deus, selada com sangue... Havia então chegado a hora da ceia que comemorava a Aliança entre Deus e Israel.
Seguiram conforme a orientação de Deus e subiram lá no monte Sinai, onde o Deus Santo, Justo e Todo-Poderoso
desceu no meio do povo que Ele havia escolhido e consagrado para si, e
celebraram a festa juntos! Moisés, os líderes e as autoridades comeram a carne dos animais sacrificados e beberam do fruto da vide juntamente com Deus, confirmaram a sua aliança de sangue com Deus. Festa esta considerada uma
tipificação do sacrifício que Cristo faria ao ser crucificado.
Assim como Abraão se tornou aliançado com Deus quando firmou
um pacto com Ele, os israelitas tornaram-se "amigos de aliança" de
Deus, quando uniram-se como a ele, como se fossem um só.
Deus prometeu ser o Deus deles, protegê-los e fazê-los
prosperar, estabeleceu-os acima de todas as nações da terra. Os inimigos deles
seriam seus inimigos.Tudo o que Ele tinha pertencia a Israel.
Os israelitas prometeram ser o povo de Deus, não ter outros
deuses, comprometeram-se a amá-lo e adorá-lo com todo seu ser — espírito, alma
e corpo. Com essa Aliança, Israel e Deus
estavam unidos por uma ligação mais forte que a do sangue natural. Tempos
depois, os filhos de Israel, com a sua desobediência, quebraram a Aliança
firmada no monte Sinai.
Deus, no entanto, providenciou um caminho novo e melhor
— Jesus Cristo, por quem o ser humano pode unir-se a Deus em uma aliança ETERNA
que JAMAIS será quebrada.
"Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças,
partiu-o, e o deu aos seus discípulos, dizendo: Tomem e comam; isto é o meu
corpo'. Em seguida tomou o cálice,
deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: 'Bebam dele todos vocês. Isto
é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados. Eu lhes digo que, de
agora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que
beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai'" (Mateus 26.26-29).
No cenáculo, enquanto se preparava para entregar a própria
vida pelos seus "amigos", Jesus, o Filho do Deus vivo em forma
humana, celebrou com os discípulos a Ceia da Nova Aliança, que simboliza a sua
morte, a entrega da própria vida como o sacrifício, que selaria para sempre a
Aliança (de sangue) de Deus com a humanidade, pois quando Deus celebrou a ceia
de comunhão com Israel, sabia que futuramente seu único Filho seria o sacrifício para redimir um povo escolhido para si.
A ceia da qual participamos hoje sob a Nova Aliança nos faz
recordar a ALIANÇA ETERNA que firmamos com Deus por intermédio do sangue de
Jesus.
Mas se observarmos veremos que a ceia que Deus celebrou com
Israel para confirmar a Antiga Aliança com eles, a ceia que Jesus celebrou com
os discípulos no estabelecimento da Nova Aliança e a ceia que hoje celebramos em memória de nossa aliança com
Deus são sombras do "banquete do casamento do Cordeiro" — também
chamado "Bodas do Cordeiro" — quando veremos a Deus face a face, e celebraremos a ceia da Aliança
com o Pai, o Filho e o Espírito Santo!
Se guardarmos a Aliança Eterna que Deus fez
conosco, seremos convidados para as Bodas do Cordeiro, onde Cristo
se cingirá como no cenáculo, sentaremos à mesa, e Ele lavará
os nossos pés, assim como fez com os discípulos, secará todas as nossas lágrimas e nos servirá o maná celestial
e o vinho novo!
"Felizes os servos cujo SENHOR os encontrar vigiando,
quando voltar. Eu lhes afirmo que ele se vestirá para servir, fará que se
reclinem à mesa, e virá servi-los" (Lucas 12.37).
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