quarta-feira, 13 de agosto de 2014

As Celebrações da Aliança com Deus


Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta autoridades de Israel subiram e viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a um pavimento de safira, como o céu em seu esplendor. Deus, porém, não estendeu a mão para punir esses líderes do povo de Israel; eles viram a Deus, e depois comeram e beberam.
                    Êxodo 24.9-11
Os israelitas se santificaram...Os termos da Aliança foram discutidos... As leis e as promessas da Aliança estavam registradas no Livro da Aliança... eles prometeram guardar a Aliança que fizeram com Deus, selada com sangue... Havia então chegado a hora da ceia que comemorava a Aliança entre Deus e Israel.
Seguiram conforme a orientação de Deus e subiram lá no monte Sinai, onde o Deus Santo, Justo e Todo-Poderoso desceu no meio do povo que Ele havia escolhido e consagrado para si, e celebraram a festa juntos! Moisés, os líderes e as autoridades comeram a carne dos animais sacrificados e beberam do fruto da vide juntamente com Deus, confirmaram a sua aliança de sangue com Deus. Festa esta considerada uma tipificação do sacrifício que Cristo faria ao ser crucificado. 
Assim como Abraão se tornou aliançado com Deus quando firmou um pacto com Ele, os israelitas tornaram-se "amigos de aliança" de Deus, quando uniram-se como a ele, como se fossem um só.
Deus prometeu ser o Deus deles, protegê-los e fazê-los prosperar, estabeleceu-os acima de todas as nações da terra. Os inimigos deles seriam seus inimigos.Tudo o que Ele tinha pertencia a Israel.
Os israelitas prometeram ser o povo de Deus, não ter outros deuses, comprometeram-se a amá-lo e adorá-lo com todo seu ser — espírito, alma e corpo. Com essa Aliança, Israel e Deus estavam unidos por uma ligação mais forte que a do sangue natural. Tempos depois, os filhos de Israel, com a sua desobediência, quebraram a Aliança firmada no monte Sinai. 
Deus, no entanto, providenciou um caminho novo e melhor — Jesus Cristo, por quem o ser humano pode unir-se a Deus em uma aliança ETERNA que JAMAIS será quebrada.
"Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos seus discípulos, dizendo: Tomem e comam; isto é o meu corpo'. Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: 'Bebam dele todos vocês. Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados. Eu lhes digo que, de agora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai'" (Mateus 26.26-29).
No cenáculo, enquanto se preparava para entregar a própria vida pelos seus "amigos", Jesus, o Filho do Deus vivo em forma humana, celebrou com os discípulos a Ceia da Nova Aliança, que simboliza a sua morte, a entrega da própria vida como o sacrifício, que selaria para sempre a Aliança (de sangue) de Deus com a humanidade, pois quando Deus celebrou a ceia de comunhão com Israel, sabia que futuramente seu único Filho seria o sacrifício para redimir um povo escolhido para si.
A ceia da qual participamos hoje sob a Nova Aliança nos faz recordar a ALIANÇA ETERNA que firmamos com Deus por intermédio do sangue de Jesus.
Mas se observarmos veremos que a ceia que Deus celebrou com Israel para confirmar a Antiga Aliança com eles, a ceia que Jesus celebrou com os discípulos no estabelecimento da Nova Aliança e a ceia que hoje celebramos em memória de nossa aliança com Deus são sombras do "banquete do casamento do Cordeiro" — também chamado "Bodas do Cordeiro" — quando veremos a Deus face a face, e celebraremos a ceia da Aliança com o Pai, o Filho e o Espírito Santo!  
Se guardarmos a Aliança Eterna que Deus fez conosco, seremos convidados para as Bodas do Cordeiro, onde Cristo se cingirá como no cenáculo, sentaremos à mesa, e Ele lavará os nossos pés, assim como fez com os discípulos, secará todas as nossas lágrimas e nos servirá o maná celestial e o vinho novo!

"Felizes os servos cujo SENHOR os encontrar vigiando, quando voltar. Eu lhes afirmo que ele se vestirá para servir, fará que se reclinem à mesa, e virá servi-los" (Lucas 12.37).

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